Corrompe
Maltrata
Distorce
Mas atraiçoa-se.
É deformada.
Vem disfarçada.
Ora maltrapilha
Ora bem arranjada
Assim é a inveja
Que invade o coração.
Reveste-se de muito brilho
Mas transmite nas veias
O veneno com ar de perdão.
É a morte anunciada
De quem bebeu da poção
Que parecendo mágica
Transforma o falso em verdade
Mas carrega a morte trágica
Porque é triste a realidade.
Não faz parte do que é Arte
Da grande arte que é Viver
E transforma a cura em dor
Sendo maior o sofrimento
De quem pensa ser amor.
Não vendo que o brilho cega
E a alma fica perdida
Iludida, apenas carrega
Uma dor desmedida
Perdendo o belo o valor.
Dina Ventura “Only me” – 9 de Novembro 2010
Através de amigos, deram-me a conhecer a sua poesia.
ResponderEliminarJá acompanho há algum tempo o seu blogue.
Hoje, resolvi dar a conhecer o seu novo livro,
inserindo o poema "Inveja" no meu blogue.
Não solicitei autorização antecipadamente, porque achei que não haveria qualquer inconveniente.
Caso haja qualquer impedimento, me informe pela mesma via, que retirarei o post de imediato.
Desejo-lhe as maiores "venturas".
Só tenho a agradecer. Vou ver o seu e muito obrigada . Abraço
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