Chamam-lhe tantas coisas! Entre elas, movimento
Que tende a expressar o pensamento Puro,
Com exclusão de toda a lógica, preocupação moral,
Cultural ou estética. Apenas exprimir!
Então a sua forma mais correcta seria sobrerrealismo.
Assim tento alcançar o funcionamento real do pensamento,
Entregando-o sem qualquer domínio, nem preocupação,
Se ligará bem ou mal, se faz sentido ou não, apenas deixo fluir,
Os impulsos da minha vida interior, para tentar
Desvendar minuciosamente o Mistério da Imaginação!
Dos sonhos, das associações de ideias escolhidas, sem o serem,
Entre as menos racionais. Isso faz de mim surreal?
Encontrar-me com o acaso e questioná-lo?
Faz de mim algo que sou, mas deixo ser?
Acho que não. Sinto como Ser, que o que temos, possuímos
E somos, é para ser desvendado, trabalhado, descodificado
Ou até ficar em código se necessário, para que seja preservado.
Ou a não possibilidade de compreensão, por cada pormenor
Ser apenas pormenor de si mesmo.
Mas permite, que muitas partes da mente se abram,
Se dirijam a si mesmas e sem vergonha ou receios
Cumprimentem apenas, ou se tornem amigas da imaginação!
Dina Ventura, 1 de Julho de 2009
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