segunda-feira, 7 de dezembro de 2015


Não existem palavras
Que possam definir
Determinados estados de espirito
É preciso viver as coisas para as conhecer...
Tão certo.
Um dia dei colo à tristeza
Hoje pedi-lhe colo
Porque sabia que apenas ela
Seria capaz de entender
O que a minha alma sentia
Lágrimas interiores
Não decifráveis à luz do dia.
Todos os sentimentos
Reunidos num
Sem nome, sem rumo e sem origem
Sabendo, no entanto, a origem do rumo e do nome.
Jamais alguém poderá entender o que foi sentido
Jamais alguém poderá sentir o mesmo
Jamais entenderá o porquê do que foi sentido
Por não compreender o sentido
Do fazer sentir.
Controverso... não
Apenas enconcontro
Com o vazio do que está presente.
Dina Ventura – “only me”
Gramática da Vida
A luta interior supera o exterior
Revela-se invisível no ecrã da vida
sem que nos demos conta 
que por vezes parece perdida
Mas que é apenas um sinal
para não perdermos tempo
E comecemos a conjugar os verbos
nos tempos certos para que a eles,
se juntem os substantivos
Os pronomes definidos e indefinidos
Os complementos diretos
Os pronomes…até os reflexos
E que em frase completa
que por vezes parece sem sentido
Nos encaminha para a descoberta
Nas probabilidades do complexo
Do pronome reflexo
E quem sabe da gramática da Vida.
Dina Ventura – “Only me”
Óleo - Dina Ventura