terça-feira, 3 de novembro de 2009

CENTELHAS DE VIDA

Saem em rajada. Disparadas pelas prisões invisíveis.
São balas que ferem o poderoso escudo da alma.
Ela aumenta-se, confronta-se e expande-se.
Espaço por entre os estilhaços de mil luzes e sonhos.
Sai e liberta-se.
Salta o muro e encontra-se. Sem barreiras Vê.
Pontos de luz que se olham, que se tocam, sem tocar, em fogo-fátuo.
De mil cores, explosões mil, que fazem desmaiar.
A Alma liberta almas, centelhas de vida
Que não sabiam existir.

Dina Ventura 2 de Novembro de 2009

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