segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CANTEIROS DA VIDA

Quando sinto a falta, Procuro.
Se não encontro, Recordo.
Se não tenho memórias, Sonho.
Se o sonho se perde, Fantasio.
Afago o meu ser, em mim
E atraso o relógio do encontro.
Reparo que parou, não anda.
Aceno ao tempo que me espera.
Não sabe quem sou e sim no que me vou tornando.
Sem pressa, caminho pelos canteiros da vida.
Colho as flores, reponho sementes,
Arranco pedaços de ervas ruins
Que crescem, ao acaso, para me fazerem notar
Que nem tudo é perfeito, mas tem de ser feito
Para que o equilíbrio se dê.

Dina Ventura – 21 de Fevereiro 2010

3 comentários:

  1. Os canteiros brotam flores…do seu canteiro, tão belas como as flores, um braçado de sentimentos, qual “regatos da concentração"...quiçá com muita imaginação!

    Bj*

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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