quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O SOL



Tela - O SOL - do pintor surrealista Bernardino Costa (B.C.)

Sem rosto, com as feições que lhe queiramos dar,
Tal como a verdade é o sol da inteligência
De génio lhe posso chamar.
Presenteia o dia com a noite
Onde sereno repousa no silêncio da música,
Nos acordes de sol de um violoncelo distante.
Inebria-nos de raios e abre-nos a alma,
Tal como nos cega quando olhado de frente.
Assim é o seu poder.
Principio vivificante de todos os seres.
Sonho perfeito, distância inalcançável,
Que apenas em sonhos se pode penetrar
Sem asas de cera, apenas com intenção maior.
Visível em universos. Rei de vários.
Mas para quantos apontam os raios equilibrados
Como fonte de vida.
Quero sentir em mim o calor do Sol,
Para que a alma transborde a energia absorvida
E espalhe a luz pela noite das estrelas.
Sóis distantes mas que não deixam de ser,
O Sol de outros mundos.

Dina Ventura 24 de Fevereiro 2004

1 comentário:

  1. Querida Di,

    Poema e tela fundem-se na perfeição da luminosidade que o Astro Rei nos trás às nossas vidas. È a vida em estado puro, o calor que conjuntamente com a Terra, aquece o seu ventre para que dai possa nascer a vida. Aquece-nos o coração e alma, regula o nosso metabolismo através da sintese de vitamina D, é imenso o seu poder e papel na vida de todas as vidas. Obrigado por conseguires colocar tudo isto neste magnifico poema. Um beijinho muito grande e um abraço reluzente, amarelo e dourado como só o Sol nos pode dar :)

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