domingo, 16 de maio de 2010

DILACERADO


Óleo s/tela . Dilacerado - do pintor Bernardino Costa (B.C.)- 1ª fase

Rasgado em mil pedaços
Despedaçado com violência
Cruza os seus disformes braços
Protegendo a inocência

Sofredor de mágoas intensas
E o que a visão lhe provocou
Apoiado nas dores e descrenças
Nem de os olhos tapados se salvou

E arrancado do coração
O Grito apelou ao céu
E a mancha na reputação
Era algo que não morreu

E abandonado à sua sorte
Difamou o que sentia
Preferindo a vida à morte
Mesmo em tamanha agonia.

Dina Ventura 16 de Maio 2010

4 comentários:

  1. Neste canto,recatado...prosa, poesia...fico encantado!

    Bj*

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  2. Só um louco não encontra o tempo que o tempo nos dá para poder apreciar a delicadeza dos teus poemas.
    Perdoa a minha loucura!
    bjs

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