sábado, 18 de abril de 2009

EM CÍRCULO

Vou contar uma hoistória sem ter a preocupação das frases curtas, nem tão pouco de me cingir a um tema.
Vou entrar em confronto com a capacidade de através de palavras desnudar a mente.
Vou deixar....que tal como a naturalidade de um rio as palavras deslizem
Pelo leito secreto do meu pensamento...e se depositem na foz de um simples papel.
Tenho dificuldade em libertar a imaginação. Tenho raiva de não conseguir escrever quando quero.
As palavras ficam presas, grosseiras até, perante a incapacidade de tradução.
Mas deixemos o que não consigo. Vou passar às afirmações.
Existem coisas lindas, que nem quem as possuiu as conhece.
O Homem é um ser severo. Traços e mais traços por cima do que escrevo e não É.
Não estou hoje com a coragem que normalmente tenho para me decifrar.
Hoje as palavras estão grudadas às paredes da cela.
Gostava de dizer de uma forma bonita o que me vai na alma, mas até o pensamento tem direito a não pensar.
Mas pensa. Solta-se:
Cânticos. Florestas. Prados. Flores.
Análise:
Cânticos significando ar e liberdade, em espaço aberto.
Florestas de frescura aconchegante amenizando o calor árduo.
Prados que soltam o pensamento iluminando-o de reflexos.
Flores de colorido estonteante de movimento e Vida.
Natureza próxima, tão chegada a mim que me confunde. Sinto-me.
Redução:
Infinitamente pequena perante o que Existe.
(in: nas asa do vento encontrei de Dina V.)

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