sábado, 18 de abril de 2009

MUNDOS II

No Mundo do Faz de Conta

Que teremos mais para além disto, senão uma vontade louca de não ter nada do que se tem.
É uma luta constante de desarmamento perante a luta.
Armas sem munições que nos levam a uma esperança.
Uma esperança secreta de vencer, vencer sem massacre.
Vencer com armas descarregadas, que só amedrontam, mas que dão uma certa segurança,
No Mundo do Faz de Conta.
Mundo no qual nem essas armas deviam ter cabimento, pois seria bom que pelo menos,
Pelo menos no faz de conta tudo fosse diferente.
Mas até isso já está corrompido. Levaram para esse mundo os vírus das epidemias,
Que destroem continuamente o mundo que deu origem, devido às insatisfações,
Ao Mundo do Faz de Conta.
E agora é preciso começar outro, mas de preferência, a sério e feito não só de faz de conta!
(in: nas asas do vento encontrei orixá)

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