Vou escrever para que todas as letras se escrevam.
É uma conversa rasgada,
Uma vontade louca de ser diferente,
Uma diferença louca de não ser capaz.
Esforços em vão para tirar o ardor
Deste interior que não conheço, conhecendo.
É como o mar que na sua imensidão
Por mais que se mergulhe nunca se encontra o fim.
E por maiores dúvidas que se tenham, ele existe!
Onde estará o fundo desse mar desconhecido?
Onde estará o fundo de nós mesmos?
Mergulho em mim.
Sinto-me perder na imensidão do Ser.
Sinto-me, sem sentir a responsabilidade desse mergulho.
É o afastar de um material real,
Caminhando para um real desejado do real material.
Mais uma vez digo que não são jogos de palavras,
Mas sim tentativas para encontrar
Neste complexo Mundo de mim,
O que todas as combinações de palavras significam
E para isso, para a possível descoberta, mergulho em mim!
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