segunda-feira, 8 de junho de 2009

O DESÂNIMO COM AS TINTAS

by: dv

A origem do pensamento

Gostava tanto de conseguir transpor esta barreira.

Será que não consigo acompanhar o meu pensamento?

Vejo coisas tão lindas e quando as quero materializar

Só apanho migalhas! Porque não é tudo directo,

Sem arranjos nem palavras? Penso, olho e fica gravado.

Não, não será gravado, será reproduzido

Para conseguirem vê-las também!

Por vezes pode produzir um efeito que eu não quero

Porque já não é tão pensamento!

Sabes, tu és parte dessas coisas, és um PENSAMENTO.

Um pensamento bonito e por vezes,

Como existem “os materiais” tens de ocupar o teu duplo lugar.

Então eu perco-me e tenho de desdobrar o pensamento.

E sabes? É tão difícil!

Eles lutam e vão lutando sempre até se encontrarem no PENSAmento!



Desorientação ou imodéstia

Mas porque sou eu assim?

Queria neste momento não saber pensar ou então,

Pensar que não penso. Deixar de pensar durante cinco minutos,

Para ver o que pensava, sem pensar! Seria assim? Ou tudo seria diferente?

Mas tudo o quê? E que diferente?

Tudo o que é agora já o não seria depois

E assim deixaria de ser eu e seria uma outra pessoa,

Com o mesmo problema de já não querer pensar!



Sem sentido

Medo, angústia,

São coisas que sinto

Talvez com a sensação

Que poderei perder o que de bom ainda possuo.

Será pessimismo? Talvez, mas a vida não passa disso.

E que me vale pensar nisso? Nada talvez, mas eu não posso sair,

Do lugar onde estou

Porque esse lugar é a vida, A minha vida, feita de pequenos nadas!

Nadas tão grandes que me dão e tiram tudo!

Para mim tudo é nada, tudo são vidas

São nadas!




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