Quando me encontro no que leio
Me responde ao que receio
Fico feliz.
Mesmo não sendo meu
O que podia ter escrito
Abençoo quem o escreveu
Fico feliz.
Alguém como eu
Que procura,
Se questiona
Responde e tenta entender
O porquê de ser isto
E não outra coisa qualquer.
O poder que em si tem
O conhecer.
O escrever guarda em si
Um pouco do divino
Que todos devemos ter
Respeitar e compreender.
Não há pagamento maior
Do que sentir o alimento
Com que a alma nos presenteia
Sentindo uma Luz bem dentro
Quando no papel semeia.
A colheita será maior
O quanto não importa
Se se pretende receber
O que apenas conforta.
Representa evolução
Forma de Crescer
E tranquilidade no coração.
Querer apenas.
Quantos entendem
Quantos compreendem
Não importa
Porque o que conta
É a finalidade
Do bem que faz
O que a sensibilidade
Carrega e trás
A quem sente e escreve
A quem pode ler e gostar
E mesmo sem interpretar
Sente que também lá está
E que se pode encontrar.
Sem ser poeta ou escritor
Consegue interpretar
A melodia certa com amor
Através do piano da alma
Que sem teclas ou notas
Faz com que nos encontremos
Mesmo em terras remotas.
E aí sim
Fico Feliz.
Acredito em pleno
Que mais vale ser aprendiz
Com alma de grande luz
Do que um mestre que se diz
Mas que à fama se reduz.
Dina Ventura – “only me” – 21 de Novembro de 2010
Dina...escreves com muita alma. Gosto realmente do que já li...
ResponderEliminarMuito obrigada José, bem-vindo ao meu blog.
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