terça-feira, 7 de abril de 2009

Arte e espiritualidade - continuação

Terceira parte
Tomos somos artistas. Agora gostava de falar sobre, "subtilmente e baixinho", os grandes mestres da Arte. Falar deles posso, comparar-me com eles é que seria uma afronta. Mas cada um é cada um, não deixando de Ser e se dá de alma e coração não tem de sentir medo ou de se inferiorizar perante quem acha "grande" e sim trabalhar para chegar o mais próximo possível. Este é o ensinamento que podemos e devemos recolher de quem admiramos. Não sentirmos inveja ou acanhamento por não podermos ser iguais, tão perfeitos, ou famosos, isso não nos enalteceria antes pelo contrário, falar deles e aprender com eles é uma honra e não uma comparação tenebrosa. Se eles se mostraram e mostram ao mundo, algum objectivo tinham e têm, quem sabe não será que alguém Olhe para o seu trabalho, alimente a sua alma de beleza, dê cor à sua vida e ao que o rodeia. O que os grandes mestres nos podem fazer é, incentivar a que dentro das nossas possibilidades cheguemos bem fundo dentro de nós, explorando e trabalhando as nossas capacidades artísticas. É isso que fará com que a nossa mente se abra e o nosso espírito se expanda e necessite cada vez mais dessa abertura expansiva para evoluir. Possivelmente é essa a razão porque estamos aqui, ou porque está a ler o que escrevi, quer discorde ou concorde. Apesar de cada um se apresentar como um ser individual, existem muitos pontos em comum, principalmente no que concerne à parte espiritual e à evolução como ser humano, independente dos caminhos que cada um percorre para o fazer, quer seja através da pintura, da escrita, da leitura, do desporto, do pensamento, qualquer tipo de trabalho que sirva de embolo para que a alma se movimente e expanda. Pode ser uma conversa simples, sobre coisas simples, mas eu gosto de coisas simples, pois muitas vezes são essas coisas que se tornam o refúgio de um espirito complexo.

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